Qual o perigo dos nanoplásticos para os bebés no útero?

Em destaque: partículas nanoplásticas que podem levar ao desenvolvimento de um sistema imunitário hipersensível nas crianças

07.02.2025
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As alergias e a asma são doenças generalizadas que podem surgir durante o desenvolvimento da primeira infância no útero. Uma equipa liderada pela investigadora da Empa, Tina Bürki, está a investigar uma possível causa: a exposição da criança a substâncias nocivas do ambiente. Na mira: partículas nanoplásticas que podem levar ao desenvolvimento de um sistema imunitário hipersensível na criança. O projeto é apoiado pela Fundação Eduard Aeberhardt e por outra fundação.

Asma, alergias ao pólen ou doenças crónicas da pele: A ocorrência de reacções alérgicas é diversa e está a aumentar. Suspeita-se, entre outras coisas, de factores ambientais prejudiciais, que lançam as bases para doenças posteriores durante o desenvolvimento da criança no útero. Uma equipa de investigadores da Empa, da ETH Zurich, da EPFL, da Universidade de Zurique e do Hospital Cantonal de St. Gallen está agora a concentrar-se nos micro e nanoplásticos. Já se sabe que as minúsculas partículas de plástico entram no corpo das mulheres grávidas através da água potável, dos alimentos e do ar e chegam ao feto. Neste caso, podem afetar o frágil sistema imunitário da mãe e do filho. Além disso, são capazes de transportar outros poluentes, alergénios e agentes patogénicos.

O novo projeto de investigação visa agora fornecer uma visão holística da importância das partículas de plástico durante a gravidez. Para tal, estão a trabalhar em conjunto especialistas das áreas da análise de materiais, biologia celular, investigação sobre alergias e clínica médica. O projeto é financiado pela Fundação Eduard Aeberhardt e por outra fundação.

Avaliar corretamente os riscos

A equipa liderada pela gestora do projeto, Tina Bürki, e por Sina Ruhstaller, do laboratório de Interações Partículas-Biologia da Empa, em St. Gallen, está particularmente interessada na placenta, a interface central entre a mãe e o filho. O órgão forma-se exclusivamente durante a gravidez e fornece à criança nutrientes e substâncias mensageiras para um desenvolvimento saudável. A placenta pode, portanto, desempenhar um papel decisivo no que diz respeito à resposta imunitária da mãe e do filho a substâncias estranhas. Já é evidente que a comunicação entre a placenta e o feto pode ser perturbada pela presença de nanopartículas. No entanto, o efeito dos micro e nanoplásticos na função imunológica da placenta e os efeitos no sistema imunitário do feto ainda não foram suficientemente estudados. "Por isso, é urgente avaliar corretamente os riscos da poluição ambiental para as mulheres grávidas", afirma Bürki.

Para poder analisar todo o processo de exposição às nanopartículas, os investigadores vão examinar a micro e nanoabrasão dos produtos plásticos do quotidiano e avaliar as interações com as substâncias típicas que provocam alergias e os poluentes. Por fim, utilizando culturas de células da placenta humana e células sanguíneas fetais, o transporte no organismo e a reação às diferentes partículas e compostos poluentes-partículas podem ser mapeados de forma tão realista quanto possível. "Ao libertar hormonas e outros mediadores, a placenta contaminada pode contribuir para o desenvolvimento anormal do sistema imunitário da criança", afirma Tina Bürki. Para a utilização sustentável de produtos plásticos seguros, é, portanto, essencial saber se e quais os polímeros que têm um potencial acrescido para desencadear alergias, diz a investigadora da Empa.

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